Autoimagem e Autoestima: como a maquiagem pode te valorizar!

Publicado em 10/03/2019 10:03:21 - Dicas


A autoestima e a autoimagem estão relacionadas com o conjunto de pensamentos e sentimentos sobre seu próprio valor, ou seja, a pessoa tem ideias sobre si mesma que poderão ser positivas ou negativas. Sendo assim, tem um impacto significativo na forma como se apresenta fisicamente, seja por meio de seu estilo ou na maneira como se comporta perante o público. 

Inevitavelmente, todos nós temos inseguranças quanto à aparência (uns mais e outros menos), e isso possui um certo peso na escolha de nosso comportamento e na leitura que fazemos sobre nós mesmos.

Para algumas mulheres, o processo de cuidado com a sua apresentação pessoal enfrenta a barreira psicológica da incerteza. É exatamente neste ponto que a maquiagem pode ajudar!

Você já parou para pensar sobre qual é a sua relação com a maquiagem? Sabemos que a beleza é algo extremamente valorizado na sociedade. A primeira coisa que reparamos em alguém que nunca vimos antes é a sua aparência física, o jeito como se arruma e seu comportamento. Identificamos de cara algumas linguagens universais sobre comportamento, ainda que a pessoa não fale nada. A maquiagem é um tipo de comunicação com o mundo exterior, uma forma que usamos para colocar traços de nossa personalidade e características diversas de nosso jeito de ser, gostos e costumes sociais inclusive. 

Qual o seu estilo de maquiagem preferido? A sua resposta com certeza terá elementos que casam com seu jeito de ser e com a forma que você se relaciona com a sua autoestima e autoimagem. A apresentação pessoal é algo que tem o poder de valorizar aquilo que temos de mais autêntico e peculiar. A primeira leitura que podemos fazer por exemplo quando vemos uma mulher de batom vermelho intenso, é a de que estamos diante de uma pessoa segura e que gosta de atrair a atenção para si, sustenta sua autoimagem dos pés a cabeça. De forma alguma estamos dizendo que a cor do seu batom, define o que você é, mas sim, seu jeito de se comunicar visualmente com o mundo. 

Do nude ao vermelhão, o fato é que a maquiagem pode levantar a autoestima de quem a usa num instante. A sensação de poder e sucesso, por exemplo, são sentimentos que vem à tona. É fundamental se sentir você mesma diante do espelho, se ver como é de verdade e acima de tudo, sentir-se linda! Todas as mulheres tem seu valor estético, a beleza tem inúmeras faces e devemos ter um relacionamento muito saudável com os sentimentos e pensamentos sobre nós mesmos.


A maquiagem pode desempenhar um papel de inclusão social também, quando uma adolescente se sente insegura pelo aparecimento de cravos e espinhas em seu rosto, e de repente ela resolve esconder tudo isso com corretivo e base. Ou então, quando uma pessoa com manchas ou cicatrizes muito aparentes no rosto precisa de fazer as pazes com o espelho, se ver como alguém que não é pequeno diante de seu problema e que pode sim ser mais seguro quando se produz. Há casos de pessoas que sofrem a perda de parte do rosto, como o nariz, devido à doenças e isso acaba afetando sua autoestima. É possível fazer próteses removíveis, igual às que os maquiadores artísticos produzem para caracterização no cinema, TV e teatro, para usar nesses casos e recuperar a vontade de se expor ao público. Há também quem expresse sua relação com a sexualidade através da maquiagem, nem sempre o sexo biológico de alguém representa a maneira como se sente, e por isso, temos um contexto de inclusão e socialização em meio à diversidade.

Aprender a se maquiar é ótimo para a autoestima e a autoimagem. É saber usar a linguagem estética ao seu favor, colocando para fora de si aquilo que está guardado à sete chaves para que o mundo o conheça da forma como é! Maquiagem é muito mais que aplicar produtos no rosto ou no corpo. É a expressão de si mesmo, é arte, é autoconfiança, é valorização de seus pontos positivos, é sua personalidade, é seu jeito de ser e comportamento, é seu código diante da sociedade, é estilo.

Ame-se cada dia mais, cuide da pessoa mais importante em sua vida: você.





Por Juliana Carvalho.